Atravessamos uma era de transformação. Transformação dos negócios, da banca em particular, da economia e do país, em geral. Acredito que este é um movimento sem retorno, em que o caminho é em frente. Só falta mesmo que a política em Portugal, no seu todo e de forma transversal aos partidos, acompanhe esta tendência transformacional e saiba estar à altura dos desafios de um mercado cada vez mais exigente..O momento de transformação que trilhamos implica investimento contínuo e, acima de tudo, uma ambição maior. A ambição de crescer, um verbo que aliás deve integrar a lista dos desígnios nacionais, mas também ambição de saber, no sentido de obter e de partilhar o conhecimento, disseminando-o como se fosse uma Bíblia entre os talentos nacionais, estejam eles onde estiverem no mundo..Também cumprindo estes desígnios, a inauguração do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, representa o que de melhor Portugal tem. No dia da implantação da República, nasce um símbolo daquilo que uma nação pode ser: excelência, inovação e qualidade..As linhas de força deste arrojado projeto arquitetónico à beira-rio em Belém, que a partir de agora contribui para redesenhar a silhueta da cidade de Lisboa, representam na perfeição o ADN dos portugueses: a energia, a capacidade de fazer acontecer e de surpreender e ainda a elasticidade mental que nos caracteriza enquanto povo, habituado a lidar com dificuldades e crises, mas habituado também a dar a volta por cima e a superar-se todos os dias..O MAAT, tal como os jornais, é uma autêntica plataforma de conhecimento, sempre aberta a novas culturas e a olhares diferentes, ao alcance de todos os estratos sociais e de todas as idades, refletindo sobre os grandes temas e tendências da atualidade. É esse olhar distinto e vanguardista que caracterizará também, de ora em diante, a área de economia do Diário de Notícias (DN)..A partir de agora, enquanto diretora do Dinheiro Vivo e responsável pela direção editorial da área da Economia do DN, Jornal de Notícias e com uma ligação cada vez mais forte à TSF, inicia-se também uma era de transformação e de desenvolvimento..Trata-se de renovar uma ambição nos projetos editoriais na área económica, que fazem a diferença num mercado global cada vez mais competitivo e, acima de tudo, de cumprir uma missão: servir o leitor. É isso que nos move hoje e sempre, com a independência, o rigor e a qualidade máxima que caracterizam os meios e os talentos do grupo Global Media.