Três histórias de final feliz num ano horrível para as crianças
São mais de 50 barcos que percorrem, seis dias por semana, regiões do Bangladesh propensas a inundações, e isto "mesmo quando chove muito", diz uma das crianças que frequenta estas escolas flutuantes. Iniciativa da ONG Shidhulai Swanirvar Sanghstha, o projeto é a única forma de se conseguir estudar de maneira continuada num país marcado pelo fenómeno das cheias. Na vizinha Índia, onde cerca de 48 milhões de crianças vivem nas ruas, um banco criado por Rita Panicker Pinto e dirigido a crianças trabalhadoras, o Children"s Development Khazana, permite a estas fazer economias para financiar a educação e prepararem-se para a vida. Com a própria instituição a fornecer-lhes gratuitamente orientação na matéria, como refere o mais recente relatório da UNICEF sobre o estado dos Direitos das Crianças no mundo.