Trabalhadores retiram toneladas de lama e pedras arrastadas em chuvada em Díli

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Equipas com maquinaria pesada trabalharam hoje durante todo o dia para retirar toneladas de lama arrastadas durante uma forte chuvada no fim de semana na zona de Metiaut, na parte leste da capital timorense, Díli.

A zona de Metiaut foi uma das mais afetadas pela chuvada que se fez sentir, durante algumas horas, na tarde de domingo, e que provocou cheias em vários locais, incluindo no Hospital Nacional Guido Valadares.

O fornecimento elétrico foi igualmente afetado com vídeos de cheias em vários pontos da cidade a serem divulgados nas redes sociais.

Hoje, à primeira hora da manhã, trabalhadores do Estado e de várias empresas privadas foram mobilizados pelo Ministério das Obras Públicas e pelo Instituto de Gestão de Equipamentos (IGE), destacando para o local retroescavadoras e camiões que durante todo o dia retiraram terra, lama e pedras.

"A água entrou pela casa toda. No quarto, na sala. Estragou muita coisa", contou à Lusa Madalena de Jesus Lopes, que estava hoje a limpar o interior e exterior da sua casa onde ainda se acumulava muita lama.

À frente da sua casa, como noutras zonas de Metiaut, as toneladas de lama encheram canais de drenagem, com vários 'rios' a arrastar pedras e lama das encostas onde, nos últimos anos, foram construídas, muitas vezes ilegalmente, várias casas e abertas várias estradas.

Devido à instabilidade das colinas que rodeiam Metiaut, as chuvas provocam derrocadas de lamas e pedras que se acumulam depois nas antigas ribeiras e canais, muitos deles já totalmente assoreados.

Fonte do Ministério da Solidariedade Social confirmou à Lusa que várias casas foram afetadas e que eventuais apoios estão a ser estudados depois de o impacto ser devidamente analisado.

Nicolau Belo, vice-ministro das Obras Públicas, foi uma das autoridades que se deslocou aos locais mais afetados.

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