Suspeito no caso dos Alpes encontrado morto em casa

Um antigo militar que foi interrogado pelas autoridades no âmbito da investigação ao quádruplo homicídio que aconteceu em setembro de 2012 em Chevaline, nos Alpes franceses, foi encontrado morto. Suspeita-se de suicídio.
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O homem de 50 anos, cujo nome nunca antes fora revelado, terá deixado, de acordo com o jornal britânico "The Mirror" que cita um procurador de Annecy, Eric Maillaud, uma carta com cinco ou seis páginas em que refere que estava "perturbado", uma vez que o facto de ter sido interrogado pelas autoridades o fazia parecer suspeito.

A mesma fonte indica que este antigo militar fora ouvido em abril do ano passado, durante cerca de duas horas, devido a ligações com a família de Sylvain Millier, uma das vítimas do macabro crime, que aconteceu a 5 de setembro de 2012.

Saad al-Hilli, de 50 anos, - um engenheiro britânico de origem iraquiana que trabalhava no setor aeronáutico no Reino Unido - a mulher, de 47 anos, e a sogra, de 74 anos, foram mortos com diversos tiros na viatura da família, numa pequena estrada florestal próxima de Chevaline.

Um ciclista francês - considerado pelos investigadores como uma vítima colateral - foi também assassinado.

Uma das filhas do casal Al-Hilli ficou gravemente ferida e uma outra ficou escondida sob a saia da mãe, e não foi atingida pelos tiros, saindo ilesa.

Os investigadores franceses lançaram, a 4 de novembro de 2013, um retrato robô de um motociclista que tinha pêra no rosto e usava capacete.

Zaïd al-Hili, irmão de Saad al-Hili, foi dado como suspeito de ter participado no crime, segundo a justiça francesa. Em meados de janeiro, Zaïd al-Hili, que reconheceu ter um conflito com o irmão, prestou declarações à polícia judiciária no Reino Unido.

Em fevereiro, um outro homem, antigo polícia, foi detido pela polícia francesa e ouvido durante quatro dias, tendo depois sido libertado.

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