Hao Fengjun pediu, ontem, asilo político às autoridades australianas, dias depois de um diplomata do seu país, Chen Yonglin, ter apresentado o mesmo pedido ao Governo da Austrália. Hao afirmou ser funcionário dos serviços de segurança chineses e que viajou para a Austrália com um visto de turista mas já com o objectivo de adquirir ali o estatuto de refugiado político. Hao confirmou as afirmações feitas, dias antes, por Chen, 37 anos e adido político do consulado chinês em Sydney. Chen denunciou a existência de uma rede de cerca de mil espiões chineses na Austrália.