Soldado mata três militares na base de Fort Hood

O atirador, que sofria de depressão e ansiedade, suicidou-se, esta quarta-feira, depois de disparar no interior das instalações, matando três pessoas e ferindo 16.
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Quatro pessoas morreram na sequência de um tiroteio nas instalações da base militar de Fort Hood, no Texas, local onde em 2009 perderam a vida 13 pessoas num incidente semelhante.

O atirador, que está entre as vítimas mortais, está a ser identificado como Ivan Lopez, um homem de 34 anos que se suicidou após o incidente.

As autoridades não confirmaram ainda a identidade do atirador, mas em conferência de imprensa avançaram que sofria de problemas psíquicos (depressão e ansiedade), que havia combatido em cenário de guerra, nomeadamente no Iraque, em 2011, e que era casado.

Todas as vítimas eram militares.

Outras 16 pessoas estão feridas, três delas em estado crítico, na sequência dos disparos deste homem, cujas motivações não são ainda conhecidas. A cadeia de televisão CBS avança contudo que o tiroteio teve início devido a uma disputa entre militares.

"Todo o pessoal em serviço deve abrigar-se", foi a ordem emitida pela base militar, através do Twitter, logo após o incidente, ao final da tarde (noite em Lisboa).

O presidente Barack Obama manifestou-se "desolado" com o tiroteio e garantiu que se seguirá uma investigação para apurar "o que realmente se passou".

Uma testemunha descreveu um atirador suspeito como um homem branco, num carro Toyota cinzento, que disparava com uma pistola .45, acrescentando que se admitia que ele tinha estado nas instalações médicas da unidade militar.

Estas são as mesmas instalações que, em 2009, foram palco de um tiroteio que fez 13 mortos e mais de 30 feridos, naquele que foi o maior ataque mortal numa base militar na história dos Estados Unidos. O atirador era um ex-psiquiatra do exército americano, Nidal Hasan, que em agosto do ano passado foi condenado à morte.

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