Segurança Social moçambicana trava contratações e quer capacitar pessoal

O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) de Moçambique vai travar a contratação de novos funcionários, anunciou hoje a ministra da tutela, Victória Diogo.
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"Continuaremos sem recrutar mais funcionários", disse em Maputo a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social de Moçambique na cerimónia de abertura de uma reunião nacional do INSS, instituição que tem mais de mil funcionários em todo país.

A ministra acrescentou que, "com o advento das tecnologias de informação", haverá uma aposta "na capacitação dos recursos humanos na alma do negócio, que é a segurança social".

A informatização trouxe ganhos substanciais de ponto de vista de celeridade na tramitação dos processos, reconheceu a governante.

Por outro lado, "libertou recursos humanos antes envolvidos no tratamento manual dos processos. Daí a necessidade de se proceder à realocação e reconversão dos mesmos para locais, unidades orgânicas e áreas cuja contribuição trará mais-valia à instituição", acrescentou.

Agostinho Vuma, presidente do Confederação das Associações Económicas (CTA), a maior entidade patronal de Moçambique, alertou, por seu turno, que o processo de informatização está a "trazer ao de cima" deficiências do sistema do arquivo.

"Muitos contribuintes estão a enfrentar dificuldades em aceder à certidão de quitação, por falta de lançamento de folhas de contribuição da década de 1990 e 2000 no sistema", disse.

A reunião nacional que decorre hoje e sexta-feira serve para discutir os principais instrumentos de política e de gestão do INSS, bem como a evolução do Sistema de Segurança Social Obrigatório, a situação contributiva e o estado do processo de informatização.

Sob o lema "Modernizar para melhor servir", pretende-se a adoção de reformas que permitam aproximar os serviços aos cidadãos, mas também a prestação de serviços aos utentes de forma expedita e eficiente.

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