A empresa Estradas de Portugal (EP) está a estudar uma solução para os estrangulamentos de tráfego na Rotunda da AEP, que liga as cidades do Porto e Matosinhos ao IC1/A28, via que faz a ligação até Caminha. Uma das soluções poderá passar pelo rebaixamento de uma das vias. O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, acredita que o problema do trânsito naquela zona será em breve resolvido.. O concelho está, neste momento, a passar por grandes intervenções a nível de construção de acessos aos principais eixos rodoviários que atravessam o Grande Porto mas a resolução do problema da Rotunda AEP só muito mais tarde arrancará no terreno. "Depois destas obras essa será a grande prioridade e temos a garantia da EP de que terá concretização", afirmou o presidente do município.. As soluções em estudo apontam para o rebaixamento da Circunvalação ou para um outro acesso mais directo a esta via a partir da A28. Ao mesmo tempo, a autarquia está a analisar com a empresa que gere as estradas a possibilidade de a A28 passar a ter mais saídas para as zonas urbanas do concelho..Recorde-se que neste momento, se se excluir o acesso pela marginal ao rio Leça, esta via rápida tem apenas uma saída directa para o centro da cidade de Matosinhos, actualmente fechada devido às obras que decorrem no local de construção do nó de Sendim. Este é, aliás, um dos maiores projectos em execução e que prevê a ligação do IC1/A28 à A4/IP4. Este sublanço cruzará o futuro nó de Custóias e a Via Norte e terá 8,8 quilómetros de extensão..Na opinião de Guilherme Pinto, esta ligação ao IP4 será "de grande importância regional, pois vai permitir escoar o tráfego, sobretudo o pesado, que actualmente atravessa a malha urbana"..Nesse contexto, assume relevância a Via Interior ao Porto de Leixões, concluída há dois anos e que, finalmente, terá uma ligação à auto- -estrada. No entender do autarca, "é criminoso que a última zona do Grande Porto a ser beneficiada em termos de boas ligações rodoviárias seja um dos concelhos com mais peso económico". A comprovar a crítica estão as empresas instaladas no concelho e o porto de Leixões. Parece, agora, aproximar-se a concretização de uma aspiração do município com mais de 40 anos.