Depressão, défice de vitamina D, alcoolismo, isolamento social e diabetes estão entre uma dúzia de problemas de saúde que podem aumentar o risco de demência precoce, segundo um novo estudo publicado esta terça-feira pela Associação Médica Americana JAMA..Pessoas com esse tipo de problemas correm maior risco de apresentar sintomas de demência antes dos 65 anos. Doenças cardíacas, deficiências auditivas, uma forma de pressão arterial baixa chamada hipotensão ortostática e acidente vascular cerebral são outros dos fatores que podem aumentar o risco..Por outro lado, pessoas com um grau de escolaridade mais elevado, estatuto socioeconómico favorecido e consumo de álcool moderado são têm menor risco de demência precoce..Os investigadores das Universidade de Exeter e de Maastricht e de outras investigações estudaram mais de 330 mil pessoas com menos de 65 anos no Reino Unido e consideraram 39 fatores de risco entre historial médico, demografia, estilo de vida e ambiente..A demência precoce apresenta-se frequentemente como uma mudança na personalidade ou no comportamento em pessoas entre os 30 e os 60 anos de idade e estima-se que afete 3,9 milhões de pessoas em todo o mundo..Embora atividade física, dieta saudável, socialização e atividade cognitiva possam contribuir para pevenir demência tardia, os autores do novo estudo disserm que não está claro se esses fatores se aplicam também aos casos de demência precoce..A demência precoce pode ser atribuída a uma gama mais ampla de doenças do que aquelas que afetam os idosos. A perda de memória não é, muitas vezes, um sintoma, mas podem-no ser as dificuldades de movimento, coordenação ou equilíbrio..O estudo descreve a doença como tendo um custo pessoal, social e económico "particularmente elevado" para os mais jovens devido às consequências no emprego, na vida social e nas responsabilidades familiares.