Fogo em Carrezeda de Ansiães em conclusão. Baião tem o pior incêndio do verão na região

O incêndio em Baião lavra lavra numa zona de serra "longe de habitações", afirma uma fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil.
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Cerca de uma centena de operacionais e 10 meios aéreos encontravam-se hoje, pelas 09:45, a combater o incêndio que lavra em Baião, no distrito do Porto, que é o maior deste verão na região, segundo fonte da proteção civil. O incêndio em Carrezeda de Ansiães que deflagrou esta segunda-feira já está em fase de resolução.

De acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Tâmega e Sousa, às 9:45, o incêndio de Baião tinha duas frentes ativas, "num vale encaixado", em Teixeira e Teixeiró e lavra desde segunda-feira, em zona de serra, "longe de habitações".

"O vento está forte e dificulta as operações no terreno", disse a fonte, assinalando que no terreno atuam bombeiros de várias corporações da região Norte, prevendo-se o reforço de meios nas próximas horas.

A mesma fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Tâmega referiu esperar ser possível controlar as chamas "até ao meio-dia", observando, porém, que a situação está ainda muito difícil.

Entretanto, o incêndio que deflagrou na segunda-feira numa zona de mato e pinhal na zona de Areias, concelho de Carrazeda de Ansiães, entrou em fase de conclusão às 09:30, segundo fonte do Sub-Comando Regional do Douro.

A fonte disse à agência Lusa que o fogo, que deflagrou pelas 15:26 de segunda-feira, em Areias, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, entrou esta manhã em resolução e, pelas 09:30, já se encontrava em fase de conclusão.

No terreno, segundo adiantou Abílio Félix, comandante dos bombeiros de Carrazeda de Ansiães, os operacionais vão manter-se atentos "aos muitos pontos quentes" que ainda existem.

Pelas 09:50, o incêndio mobilizava 171 operacionais, com o apoio de 56 veículos e um meio aéreo.

Abílio Félix disse ainda que duas máquinas de rastos também se encontram em trabalhos na zona do incêndio que queimou mato, pinhal e ainda algumas culturas agrícolas.

O comandante referiu que os "difíceis acessos" foram o maior entrave encontrado pelos operacionais no combate a este fogo.

Na segunda-feira, o incêndio chegou a ter três frentes ativas e para ajudar nas operações foram cortadas temporariamente ao trânsito o Itinerário Complementar 5 (IC5), nos dois sentidos, junto ao nó de Pinhal do Norte, e a estrada entre as aldeias de Pinhal do Norte e Areias.

Notícia atualizada às 07:44

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