Quilombolas, herdeiros de escravos

"Ser quilombola é ter sobre os nossos ombros uma história importante, a história de um povo que foi levado de África para o Brasil para trabalhar na escravatura", diz Francisco Carlos Silva, de 40 anos.
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Vivem em comunidade nos quilombos (existem cerca de três mil no Brasil) e querem igualdade, exigindo o direito à terra ocupada pelos seus antepassados, mas também educação, saúde e saneamento.

Graças ao Instituto Marquês do Valle-Flôr alguns viajaram até Cacheu, na Guiné-Bissau, de onde partiram há 400 anos os seus antepassados e Cabo Verde, por onde passavam os navios negreiros. "Parecia que não tínhamos saído do Maranhão. Sentimo-nos em casa", conta Hellen Jacqueline Belfort, de 34 anos.

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