"É importante recordar que este tipo de combustão liberta normalmente grandes quantidades de gases com efeito de estufa e outros poluentes, tais como o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, o metano, o dióxido de enxofre e óxidos de azoto", lê-se num comunicado enviado à Lusa..A maioria destes gases, alerta a Quercus, "são prejudiciais ao ser humano e o dióxido de carbono, o monóxido de carbono e o metano são também gases de elevado efeito de estufa e que contribuem muito significativamente para as alterações climáticas e consequentemente para o aquecimento global". .Afirmando ter recebido várias denúncias com a situação de Castelo de Paiva, a Quercus recorda, a propósito, o caso de uma antiga mina de carvão nos Estados Unidos que arde desde 1962.."Todos estes factos são motivo de preocupação e fazem com que a Quercus solicite às autoridades competentes informação urgente sobre este caso, que ocorre apenas a cerca de 30 quilómetros da cidade do Porto, de modo a restaurar a tranquilidade e, sobretudo, a segurança ambiental e das populações locais", acrescenta a associação..Os resíduos de carvão da mina desativada em dezembro de 1994, na localidade de Pedorido, estão a arder desde 25 de outubro. .A combustão foi desencadeada pelo grande incêndio que lavrou no concelho e desde então as autoridades ainda não conseguiram extingui-lo com os meios tradicionais, nomeadamente a utilização de grandes quantidades de água..Na sexta-feira, técnicos de uma empresa especializada, acompanhados do presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, estiveram no local a analisar a melhor solução técnica para o problema.