A violência do embate provocou um incêndio no Renault Clio. Os quatro ocupantes, todos funcionários de uma empresa de Paredes, morreram carbonizados ao quilómetro 224 da Auto-Estrada do Norte (A1), entre a Mealhada e Oliveira do Bairro. Regressavam a casa depois de uma jornada de trabalho..O Clio, ter-se-á despistado, capotou e incendiou-se já na berma, causando a morte dos quatro ocupantes. O alerta de acidente foi dado pelas 16.25. Quando os bombeiros da Mealhada chegaram ao local, o carro "estava tomado pelas chamas", disse ao DN o comandante António Lousada. .Apesar da intervenção dos meios de combate a incêndio e desencarceramento, já não foi possível salvar os passageiros que "ficaram praticamente irreconhecíveis", ao ponto de não se saber de que sexo eram..Foram necessárias várias horas para identificar os ocupantes da viatura. A GNR contou com a ajuda de peritos da Medicina Legal de Aveiro. As vítimas mortais são todas funcionárias da empresa Isolamentos Térmicos Paulo Nunes, de Paredes, um é irmão do dono da firma. As vítimas são naturais de Valongo, Rio Mau, Medas (Gondomar) e Aguiar de Sousa (Paredes). .O acidente deu-se junto à ponte do rio Levira, numa zona que não é tida como sendo perigosa. As primeiras averiguações da GNR levam a crer que o despiste poderá ter sido causado pelo rebentamento de um pneu da viatura que foi embater no separador central e, por último, capotou, mais adiante, na berma onde pegou fogo. O trânsito na A1 nunca chegou a estar interrompido, tendo circulado apenas condicionado na faixa de rodagem onde ocorreu o acidente..O último corpo foi retirado do local às 20.15. Os bombeiros da Mealhada mobilizaram para o local oito viaturas e 23 elementos. Também acorreram a este grave acidente o INEM e a GNR. \t