Marion Crane, 32 anos, secretária numa empresa de imobiliário. Depois de roubar 40 mil dólares ao patrão, foge da cidade e guia durante horas, à noite, numa estrada pouco iluminada. Cansada, decide parar quando encontra uma pensão, o Bates Motel, sem jamais adivinhar os segredos perversos que o estabelecimento esconde, nem tão-pouco os do seu proprietário, o psicótico Norman Bates..A premissa é de 1959, mas ganhou visibilidade mundial um ano depois, quando Alfred Hitchcock adaptou o livro de Robert Bloch e realizou Psycho, aquele que viria a ser um dos títulos cinematográficos mais marcantes da sua carreira e também o mais lucrativo de todos. 55 anos depois, o legado da longa-metragem que deu a conhecer Anthony Perkins na pele de um dos eternos vilões da Sétima Arte continua vivo..Prova disso é Bates Motel, a série norte-americana de televisão, em forma de prequela, que regressou esta semana com a sua terceira temporada, às segundas-feiras no TV Séries. Com Vera Farmiga e Freddie Highmore nos principais papéis, o thriller dramático é passado nos dias de hoje, mas remonta aos anos de adolescência de Norman Bates, pouco tempo após a morte do pai, e explora a sua complexa e obsessiva relação com a mãe, Norma, a atual dona da pensão.."A terceira temporada vai deixar o público de boca aberta. Este tem sido um papel fantástico e, certamente, o maior desafio da minha carreira. O lado psicológico desta mãe, ao mesmo tempo que é formidável, acaba por ser doentio para uma atriz", revelou Vera Farmiga ao Examiner, acrescentando até que tem sido medicada para suportar o ambiente psicótico, sinistro e perverso que Bates Motel tem ido beber ao filme de culto de Hitchcock..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN