Porsche alega que Paul Walker foi responsável pela sua morte

Empresa considera que o acidente deveu-se à velocidade excessiva a que o carro estava a ser conduzido
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A Porsche respondeu às acusações de Meadow Walker, filha do malogrado ator Paul Walker, que processou a empresa por homicídio negligente. Através de um comunicado emitido esta segunda-feira, a empresa considera que a estrela da saga Velocidade Furiosa foi o único responsável pela sua própria morte, que aconteceu a 30 de novembro de 2013, em Los Angeles.

O ator circulava num "experiente e sofisticado Carrera GT 2005", explica a empresa, que acrescentou ainda que Paul Walker, que morreu aos 40 anos, nunca devia ter aceitado andar a alta velocidade em ruas urbanas. Isto porque não era o astro de Hollywood que estava ao volante na altura do acidente e sim um amigo, Roger, que também morreu. A filha do malogrado ator já reagiu às declarações da fabricante de automóveis e revelou ser "lamentável que a Porsche culpasse a própria vítima".

Meadow Walker, recorde-se, processou a Porsche no passado mês de setembro alegando que o cinto de segurança usado por Paul Walker fez com que as costelas e a pélvis do ator se tivessem partido, acabando por ficar preso no banco. Os advogados da jovem referiram na altura do processo que a fabricante de automóveis sabia que o Porsche Carrera GT tinha "uma história de instabilidade e problemas de controlo" e que o acidente poderia ter sido impedido se o carro possuísse um sistema de estabilização.

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