PJ investiga desvio de dinheiros públicos no PSD

A Polícia Judiciária do Porto solicitou à câmara municipal de Gaia os processos relativos à adjudicação de negócios que envolvem a agência de publicidade WeBrand e a câmara municipal de Gaia, de acordo com a revista "Visão".
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A diretora-geral da agência, Cristina Ferreira, terá declinado o declinado o convite para fazer a campanha de publicidade institucional para a câmara de Gaia e recomendou uma pessoa da sua confiança, a filha, Maria Catarina Rocha, de 19 anos, estudante do segundo ano de Ciências da Comunicação. O contrato tinha duração de 90 dias, a quase 7 mil euros por mês. Foi assinado no início de janeiro de 2013, quando Luís Filipe Menezes estava à frente da autarquia.

O atual presidente da câmara municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, confirmou que a PJ solicitou este e outros processos no âmbito de uma investigação mais vasta, diz a "Visão".

A PJ tem na mira pelo menos uma dúzia de concursos e ajustes diretos, dos dinheiros gastos em publicidade com a Global Notícias, proprietária do JN, aos ajustes diretos da empresa municipal Gaianima às agências Next Power e Boston Media.

A polícia estará a investigar os valores gastos em propaganda pela autarquia, a contratação de empresas de comunicação, pedidos de pareceres jurídicos e o contrato celebrado com a empresa Mediana, gerida pela mulher do autarca socialista Joaquim Couto, antigo vereador em Gaia, que produziu o último livro do último mandato de Menezes em Gaia.

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