Cinco cêntimos. É quanto os clientes da cadeia Pingo Doce estão a pagar mais por cada pacote de açúcar desde que o stocks esgotaram, no final da semana passada, e este bem alimentar começou a ser reposto no mercado a 89 cêntimo o quilo. Cinco cêntimos que correspondem a um aumento de 6%.O grupo Jerónimo Martins explica que a subida do preço do açúcar nas lojas Pingo Doce "reflecte um aumento a nível internacional do custo da matéria-prima que, entre Julho e Novembro deste ano, se agravou mais de 90%"..A Jerónimo Martins, que promete não voltar a subir o preço do açúcar "pelo menos até ao final do primeiro semestre de 2011", independentemente dos acréscimos que venham a ocorrer no custo da rama de açúcar, salienta ainda que "resistiu a subir os preços até ao limite de praticamente não ter produtos nas prateleiras". Isto apesar do "comportamento atípico da procura de açúcar por parte dos nossos clientes", frisa fonte do grupo de distribuição presidido por Alexandre Soares dos Santos, que se deparou com um aumento das vendas superior a 60%. A situação da falta de açúcar, frisa ainda fonte oficial da Jerónima Martins, "já está a ser ultrapassada, com entregas diárias às lojas"..Assim, acrescenta, "o novo preço de venda ao público (89 cêntimos) reflecte já as novas condições comerciais negociadas com os nossos fornecedores neste contexto, pelo que podemos assegurar que, mesmo perante novas subidas no custo da matéria-prima que venham a ocorrer no curto prazo, o preço do açúcar no Pingo Doce não voltará a subir, pelo menos até ao final do primeiro semestre, em linha com a política de preços sustentados da cadeia"..Nas lojas Modelo e Continente, o preço mantém-se para já inalterado, mas o grupo Sonae assume não poder definir um preço até ao final do ano, atendendo ao agravamento constante da matéria-prima. Colocada a questão ao grupo Auchun, o DN não obteve resposta.