"Há muitos processos que já foram acusados há anos, mas que estão a hibernar sem qualquer explicação", disse uma fonte do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) daquela procuradoria, citada hoje pelo jornal "Notícias"..A fonte citou o caso da ex-diretora do Instituto de Transportes Terrestes (Inatter), acusada de crimes de abuso de funções e pagamentos indevidos num valor de 11 milhões de meticais (155 mil euros)..O judicial tem também um caso de embaixadores moçambicanos na Rússia e nos Estados Unidos, ambos acusados de crimes de peculato, abuso de funções e pagamentos indevidos num valor de oito milhões de meticais (113 mil euros) cada um..Os casos estão no tribunal há pelo menos três anos. .O GCCC acusou ainda três funcionários do extinto Centro de Promoção de Investimentos de desvio de 32 milhões de meticais (451 mil euros) a favor de empresas pertencentes a um dos arguidos..Outro caso envolve o presidente do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e um antigo presidente da maior associação patronal de Moçambique, a Confederação das Associações Económicas (CTA), na compra de aeronaves no valor de 84 milhões de Meticais (1,2 milhões de euros) sacados ilicitamente do INSS..O porta-voz do Tribunal Supremo moçambicano, Pedro Nhatitima, explicou que os processos "nunca pararam de ser tramitados" e outros têm data de julgamento marcada..Para o caso do Inatter já houve julgamento e condenação, mas entretanto houve recurso com efeito suspensivo. .O Tribunal Supremo explicou que quanto ao caso dos embaixadores os julgamentos estão marcados para 12 de novembro de 2019..Em relação ao caso INSS, a o tribunal limitou-se a dizer que está instrução contraditória.