Países balcânicos dispostas a aplicarem reformas para futura adesão à UE

Os líderes dos países dos Balcãs ocidentais manifestaram hoje em Sófia a determinação em aplicar um conjunto de amplas reformas para garantirem no futuro a adesão à União Europeia (UE), após um novo apelo dos líderes da União.
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Esta posição surgiu no almoço oficial oferecido pelo primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borissov, país que preside este semestre aos destinos da UE, aos líderes dos países dos Balcãs Ocidentais com a presença também do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

No final, Juncker, que fez esta semana um périplo por seis países que pretendem a adesão ao bloco comunitário, garantiu que "os Balcãs ocidentais têm um lugar na União Europeia".

Em declarações aos jornalistas na capital da Bulgária, o presidente da Comissão Europeia afirmou que Bruxelas permanece "fortemente empenhada" no alargamento em direção a esta região europeia.

No entanto, frisou que nenhum destes países cumpre atualmente as condições necessárias para a adesão.

Enquanto apenas alguns países, em particular a Sérvia e o Montenegro, possuem uma hipótese real de adesão em 2025, Juncker sublinhou a necessidade de aplicarem reformas políticas, intensificarem o combate à corrupção e crime organizado e ainda resolverem os conflitos que prevalecem com os vizinhos.

Nesta perspetiva, Juncker insistiu na quarta-feira junto das autoridades do Kosovo a ratificarem o acordo de demarcação fronteiriça com o Montenegro, e reforçarem o combate à corrupção, como condições para a aproximação ao espaço da União.

O Kosovo foi a última escala de uma deslocação iniciada pelo presidente do Conselho Europeu no domingo e que também inclui contactos oficias na Macedónia, Albânia, Sérvia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina.

As visitas foram efetuadas após a UE ter apresentado em 06 de fevereiro uma nova estratégia que reafirma a integração dos países balcânicos.

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