Os emojis para namorar estão cada vez mais explícitos

Conheça aqui a nova coleção de emojis atrevidos para promover uma sexualidade alegre
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Os emojis são uma forma cada vez mais popular de comunicar emoções, mas há ainda uma grande parte da vida humana que não abrangem: a sexualidade. Há um ano que um grupo de designers está a tentar colmatar esta lacuna, produzindo desenhos que evocam a sexualidade de uma forma positiva, saudável e alegre. E os Flirtmoji, como se chamam, acabam de ganhar um novo pacote que está a dar que falar.

"Estamos a tentar dar às pessoas o poder de comunicar melhor aquilo de que precisam e aquilo que desejam no sexo", explicou ao Huffington Post um dos fundadores do projeto, Jeremy Yingling. As mais de 200 imagens que compõem o Flirtmoji são desenhadas para que todas as pessoas se possam rever nalgumas das imagens, e são divertidas, coloridas e viradas para a brincadeira. "Quisemos criar a linguagem visual que o sexo merece", afirmou Yingling.

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O projeto já dura há cerca de um ano, mas este outubro está a ganhar novo relevo devido a uma nova coleção de emojis que representam vaginas, numa grande variedade de aspetos: diferentes nas cores, nas formas, no design. Criadas por Jeremy Yingling e pela designer Katy McCarthy, estas imagens têm a intenção de representar o órgão genital feminino de forma honesta e positiva, valorizando a diversidade.

Para usar o Flirtmoji, os utilizadores devem registar o seu e-mail no site do projeto, e depois copiar as imagens atrevidas a partir do site e colá-las na mensagem a enviar, seja por SMS, seja por WhatsApp. O processo complicado é necessário porque as lojas de aplicações da Google e da Apple bloqueiam conteúdo sexualmente explícito, o que obriga os designers a contornar essas regras.

"Agora que estamos equipados com telemóveis e temos o potencial de continuar a aceitar e a expandir a nossa sexualidade, certas empresas tecnológicas adotaram parâmetros rígidos de censura", criticou Yingling na sua entrevista com o Huffington Post. "Um mundo de pessoas a ter sexo consensual e saudável seria um bom sítio onde viver".

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