O momento pedia celebração e o então presidente dos Estados Unidos não quis deixar passar a ocasião em branco. O "desanuviamento da situação no Médio Oriente", com a retirada das forças sírias a fazer os Estados Unidos respirar de alívio e permitindo que as unidades americanas estacionadas na Europa deixassem de "estar de prevenção", provocaria a reação que faria manchete do DN neste dia 25 de setembro de 1970.."Nixon tocou piano e cantou para festejar o fim da crise", titulava este jornal, numa peça completa escrita a partir de Beirute, que dava conta de como os recentes acontecimentos haviam trazido um serenar de ânimos. Com o primeiro-ministro jordano demitido e desaparecido do seu hotel no Cairo, tratava-se do cessar-fogo em Amã, com o jovem rei Hussein - chegado ao poder com apenas 17 anos, depois do assassinato do avô - à cabeça..Então com 30 anos, o rei da Jordânia - e a monarquia de Amã - sobrevivia à tentativa de derrube do regime pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), os rebeldes eram massacrados pelas suas tropas num episódio que se celebrizou como Setembro Negro. Os guerrilheiros palestinianos tiveram de procurar outro refúgio - o Líbano.