"Nós oferecemos, durante o período de ausência do navio, cerca de 2.500 lugares no avião que faz a ligação interilhas, sendo que num balanço provisório tivemos uma ocupação de 70%, equivalente a cerca de 1760 residentes da ilha do Porto Santo que viajaram pelo avião", informou Sérgio Gonçalves..O administrador explicou à Lusa que durante a ausência do navio foram disponibilizados lugares no avião que regularmente liga as duas ilhas do arquipélago, isto apesar de "não ser uma obrigação contratual" disponibilizar lugares..A empresa suporta os custos da diferença do preço de residente na ilha do Porto Santo de uma viagem de barco para uma de avião.."A tarifa marítima para um residente é de 19,40 euros e a de avião é de cerca de 72 euros e nós pagamos esse diferencial", explicou, numa prática que tem acontecido nos últimos anos..Sérgio Gonçalves explicou que apesar de ter sido feita uma consulta a 46 armadores internacionais para o fretamento de um navio que pudesse assegurar as ligações, "tal não foi possível devido à indisponibilidade de navios"..Durante o período de ausência do 'ferry', que decorreu entre 04 de janeiro e 01 de fevereiro - a Porto Santo Line garantiu, além do transporte de passageiros, o transporte de carga.."A carga esteve garantida através de um porta contentores às terças-feiras e, aos sábados, o avião cargueiro que foi por nós fretado, levava cerca de quatro toneladas de produtos perecíveis e frescos, pelo que não houve ruptura de abastecimentos à ilha do Porto Santo", afirmou..O navio esteve em manutenção obrigatória anual nos estaleiros de Viana do Castelo, com um custo de 1,2 milhões de euros, tendo a empresa operado alguns melhoramentos no interior do navio, caso de novos pavimentos, nomeadamente na zona de 'self-service'.