Mulher quer casar com assassino da sua irmã gémea

Víctor Cingolani foi condenado a 13 anos de prisão por assassinar a ex-namorada, Johana Casas. Agora quer casar com a irmã gémea dela, Edith. A família da noiva pediu à justiça que trave o enlace por considerar que ela não está bem.
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O casamento estava previsto para hoje em Pico Truncado (Santa Cruz), mas o Tribunal de Família resolveu suspende-lo a pedido da família de Edith. Querem que seja sujeita a uma perícia psicológica para comprovar que está bem e não está a ser pressionada para casar.

A gémea de Edith, Johana Casas, foi morta a 16 de julho de 2010 com dois tiros, depois de uma festa. Os contornos do crime ainda não estão claros. Os vizinhos contaram aos media argentinos que Johana saía com Víctor Cingolani ao mesmo tempo que namorava com Marcos Díaz, tendo os dois feito um pacto para a matar. Inicialmente ilibado por falta de provas, Díaz vai ser julgado depois de terem sido encontrados vestígios ADN no local do crime.

De acordo com os mesmos vizinhos, Edith também namorava com Cingolani. As gémeas estariam ao corrente desta dupla relação e por causa disso não se davam bem, discutindo constantemente. Depois da morte de Johana, a sua irmã participou em manifestações para exigir respostas para o crime. Mas, ao mesmo tempo, visitava Cingolani na prisão. Então decidiram casar.

A família Casas está consciente de que a perícia psicológica a Edith, aceite por esta, só vai suspender o casamento e não impedi-lo.

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