Ministro da Cultura cabo-verdiano torce pelo escritor Germano Almeida
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde assumiu esta segunda-feira estar a torcer pelo escritor Germano Almeida para o Prémio Camões, um galardão que será anunciado esta segunda-feira em Lisboa e que em 2009 distinguiu um cabo-verdiano.
Abraão Vicente falava à agência Lusa no final de um encontro com o seu homólogo português, em Lisboa, cidade que é esta segunda-feira palco do anúncio do Prémio Camões.
O ministro, que estará presente na cerimónia de anúncio do prémio, que será feito pelo ministro da Cultura português, Luís Filipe Castro Mendes, disse esperar que o galardão vá para o escritor Germano Almeida.
"O nome cabo-verdiano mais próximo de se consagrar como Prémio Camões é Germano Almeida, pelo seu percurso e a sua obra", disse Abraão Vicente.
Para Abraão Vicente, o Prémio Camões é "um contributo extraordinário de um país como Portugal" que "dá para incentivar a crítica, a produção".
"O Prémio Camões está num patamar a que só os consagradíssimos têm a aspiração de chegar", disse.
Para o ministro, Cabo Verde tem um leque de bons escritores que nos próximos tempos se poderão candidatar a essa obra, tais como José Luís Tavares e Dina Salústio, além de Germano Almeida.
"Vou estar a torcer [por Germano Almeida] e por isso fiz questão de estar presente neste momento", disse.
Em 2009, o Prémio Camões foi atribuído ao poeta Arménio Vieira, o primeiro cabo-verdiano a receber este galardão.
O Prémio Camões é o maior prémio da Língua Portuguesa, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988.