Ministro apaziguador com deputados do PS

Teixeira dos Santos foi na terça-feira à noite dar explicações sobre o PEC à bancada parlamentar socialista e usou um duplo registo: apaziguador para consumo interno, agressivo para consumo externo.
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Apaziguador, dizendo aos deputados que muito provavelmente ainda este ano legislará sobre a taxação das mais-valias bolsistas - o que não aconteceu no OE aprovado há semanas e motivou protestos de vários deputados do partido; agressivo para o exterior - tendo por principal destinatário o PSD -, insinuando (assim o interpretaram vários deputados) que haverá uma crise política se os sociais-democratas não viabilizarem a resolução do PEC que o PS levará hoje a votos no plenário.

A bancada esteve reunida durante cerca de três horas. Vários deputados - como Maria de Belém, Ana Catarina Mendes, Eduardo Cabrita, João Galamba (independente) e José Vera Jardim - criticaram o plano do Governo. Uns censurando os cortes previstos em despesas sociais e outros devido às privatizações (TAP, REN, CTT). O ministro das Finanças tentou sempre contornar todas as críticas. O DN sabe que a bancada do PS poderá voltar a reunir-se hoje de manhã.

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