Metro do Porto: Empresa pagou obras conservação em pontes sem ter "a responsabilidade formal de intervenção" -- Tribunal de Contas

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Porto, 01 jun (Lusa) -- O Tribunal de Contas (TC) considera que a Metro do Porto pagou a manutenção e conservação da Ponte D. Luís I sem ter "a responsabilidade formal de intervenção", recomendando "a partilha das responsabilidades financeiras" com a Estradas de Portugal.

Na auditoria divulgada hoje, o TC defende que a empresa do metropolitano portuense pagou também a manutenção da Ponte Infante D. Henrique, que, considera, devia ser da responsabilidade das câmaras do Porto e de Gaia, sendo que a Metro do Porto "despendeu, entre 2004 e 2007, com a manutenção daquelas pontes 2,1 milhões de euros".

"Pese embora não possua nem a titularidade dominial, nem a responsabilidade formal de intervenção no domínio da manutenção e conservação no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I e na Ponte Infante D. Henrique, a Metro do Porto está a custear a respetiva manutenção e conservação, porque nem as Estradas de Portugal, S. A, nem as autarquias do Porto e de Vila Nova de Gaia assumem essa responsabilidade na proporção que lhes compete", denuncia o relatório da auditoria do TC.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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