Matou Sniper Americano com a arma dele. Foi condenado a perpétua

Sentença. Advogado de ex-marine alegara que cliente sofria de problemas mentais quando baleou Chris Kyle e um amigo em 2013
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Bastaram duas horas de deliberações para que o júri (dois homens e dez mulheres) do tribunal de Stephenville, no estado americano do Texas, considerasse Eddie Ray Routh culpado. O ex-marine, de 27 anos, terá de cumprir pena de prisão perpétua, sem direito a sair em liberdade condicional, pelas mortes do antigo Navy SEAL Chris Kyle - conhecido como o Sniper Americano e cuja autobiografia inspirou o filme homónimo - e do seu amigo Chad Littlefield, em 2013.

"Esperámos dois anos para que Deus fizesse justiça ao nosso filho", afirmou à FOX News a mãe de Littlefield após ouvir a sentença. Taya, a viúva de Kyle e mãe dos seus dois filhos, não se encontrava na sala nesse momento, tendo saído pouco antes, visivelmente perturbada.

Apesar dos problemas psicológicos de Routh, que além de stress pós-traumático sofria de esquizofrenia e psicose, além de na altura consumir álcool e marijuana, o veterano foi considerado responsável pelos seus atos no momento dos crimes. A defesa alegara que o seu cliente sofrera um episódio psicótico e pedira a absolvição, num caso em que o Ministério Público optou por não pedir a pena de morte.

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