Loja das Conservas investe 200 mil euros na criação de dois restaurantes na Baixa de Lisboa

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A Loja das Conservas investiu 200 mil euros na criação de dois restaurantes, criando 15 novos postos de trabalho, e pretende promover o regresso dos portugueses à Baixa de Lisboa, disse hoje à Lusa a responsável da loja.

"As perspetivas são bastante animadoras tendo em conta que agora temos dois espaços de restauração associados às lojas, aprofundando o objetivo de provar como as nossas conservas portuguesas têm qualidade suficiente para estar à mesa dos portugueses e não [representarem] apenas aquela lata de atum que temos no fundo da despensa, que vamos buscar quando não temos mais nada. Não é uma refeição de recurso, é uma refeição de qualidade, presente na cozinha portuguesa com os sabores que conhecemos", disse à Lusa a responsável pela Loja das Conservas, Sara Costa.

De acordo com a responsável, um dos espaços, inaugurados na passada sexta-feira, ficam na Rua da Assunção, "em pleno coração de Lisboa" e o outro na Rua do Arsenal, ambos na Baixa de Lisboa.

"Os novos espaços levaram a um investimento de 200 mil euros e contratamos cerca de 15 empregados", referiu.

Outro objetivo "é convidar os portugueses a regressarem à Baixa, diz aquela responsável, adiantando que os dois espaços não foram especialmente pensados para os estrangeiros.

"A ideia é convidar os portugueses a virem conhecer-nos, quer pelos pratos que apresentamos, quer pelos preços equilibrados", apontou.

A responsabilidade das cozinhas dos novos restaurantes da Loja das Conservas é entregue aos chefes André Palma e Tiago Neves, que se encarregam de preparar especialidades como bacalhau à brás, chamuças de atum com caril ou morcela de sangacho.

"As críticas têm sido bastante positivas. Temos pessoas que ficaram agradavelmente surpreendidas com o que temos apresentado", assegurou.

A Loja das Conservas quer agora conseguir exportar o conceito para outros mercados, através do 'franchising' (cedência de autorização para explorar uma marca).

"A ideia é conseguirmos ter 'franchising' noutros locais que estejam interessados em conhecer as conservas portuguesas. Já temos uma loja em Macau [...] que funciona como uma porta de entrada para a China, e a ideia é termos também lá um espaço de restauração. Não temos ainda uma data, porque primeiro quisemos abrir em Portugal para testar o que funciona melhor e o que funciona pior", concluiu.

Em 2017, a Loja das Conservas faturou cerca de 1 milhão de euros, um aumento de 40% face ao ano anterior.

Entre as conservas disponíveis, a sardinha continua a liderar as preferências dos consumidores, representando entre 30% a 40% das vendas da marca.

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