Livre pede que Portugal acolha discriminados pela política de imigração de Trump

Na carta e petição enviadas ao primeiro-ministro, partido disse que o governo pode fazer muito mais do que tem feito
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O partido Livre criou uma petição de solidariedade com os refugiados e contra a política de Trump e pediu que Portugal tome ações para proteger os discriminados pela nova política de imigração norte-americana.

Numa carta enviada ao primeiro-ministro António Costa, o Livre diz acreditar que "Portugal pode fazer muito mais" do que fez até agora e que o voto de condenação no parlamento às decisões dos EUA "não chega".

Entre outras medidas, o Livre pede que o governo português garanta que as pessoas que tentarem embarcar de Portugal para os Estados Unidos e virem a sua entrada rejeitada "devido à origem nacional e religiosa" possam permanecer no país "até verem a sua situação resolvida".

Querem também que Portugal relembre no Conselho Europeu a necessidades dos estados-membros assumirem as suas responsabilidades de acolhimento de refugiados e que os países europeus "deem os passos necessários para levar perante o Tribunal Internacional de Justiça da ONU as ações da administração Trump".

A petição do Livre reuniu mais de 2000 assinaturas em três dias.

O Livre/Tempo de Avançar pede ainda ao presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa para dinamizar "o debate a favor da criação de um passaporte internacional humanitário, a ser atribuído pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados".

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