Lisboa viveu fim (ou adiamento) do Dakar em África

A mais mítica prova de ralis do Mundo chegava a Portugal em 2006. Lisboa era a cidade onde o Dakar começava e Belém recebeu milhares de curiosos. Duas edições de sucesso, uma de grande desilusão.
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Em 2008 foi na capital portuguesa que se faria história: o Dakar perdia a guerra com o terrorismo e pela primeira vez desde a sua criação (1979), era cancelado. As ameaças de atentados contra a caravana levaram a uma decisão que revoltou os participantes. Os valores monetários envolvidos para competir nos ralis provocaram uma onda de revolta, mas a decisão foi irreversível.

A histórica prova ganhou um novo rumo (vai agora para a América do Sul), mas os cépticos duvidam que a ausência dos desertos africanos, afinal o ponto forte do Dakar, possam ser substituídos pelas paisagens do Chile e Argentina com o mesmo sucesso.

Nos últimos anos do Dakar, Portugal tem estado bem representado, tanto nos carros, como nas motos. Carlos Sousa foi quem mais esperança criou em conseguir lutar pelo lugar cimeiro, mas nunca o conseguiu, apesar de estar sempre entre os melhores. Nos camiões, Elisabete Jacinto tornou-se uma referência, pois também fez o Dakar de moto.

A espectacularidade do Dakar, que já teve várias cidades como ponto de partida, foi muitas vezes manchada pelas mortes que em muitos anos ensobraram o rali. Porém, não desmoraliza que está meses a preparar uma competição, que muitos são unânimes em considerar um sonho tornado realidade quando aceleram por terras africanas.

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