Legado de Carlos e José Relvas na Golegã

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O legado de Carlos e José Relvas, pai e filho, um monárquico convicto, o outro membro activo da instauração da República, foi ontem e é hoje motivo de debate, na Golegã, sua terra natal.

"A memória de Carlos Relvas está talvez um pouco apagada pela do filho, cujo percurso político se destacou e ficou mais conhecido", disse José Veiga Maltez, presidente da Câmara Municipal da Golegã, à agência Lusa.

O colóquio "Elites Políticas e Culturais na I República - O legado patrimonial de Carlos e José Relvas no Ribatejo" realiza-se no âmbito da Feira de S. Martinho/Feira Nacional do Cavalo/Feira Internacional do Cavalo Lusitano, que decorre até domingo na Golegã.

"Foi uma das grandes preocupações, desde que assumi a gestão da autarquia, e por inerência a presidência da feira, em 1998, dar ao certame uma vertente cultural e científica", disse José Veiga Maltez. Realçando o papel fundamental de Carlos Relvas (1838/1894) no desenvolvimento da fotografia em Portugal - mandou erguer um estúdio especificamente para esse fim, que foi transformado recentemente em museu -, Veiga Maltez afirmou que é preciso não esquecer que foi também uma personalidade "eclética, ecuménica, polivalente".

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