Quando pisar hoje (19.45, TVI e SportTV1) o relvado do Estádio Olímpico de Berlim para defrontar a Juventus, Lionel Messi não vai apenas tentar selar a conquista de mais uma Liga dos Campeões, a quarta da carreira, ou colocar um ponto final em mais uma luta pela Bola de Ouro, que será a quinta. Aos 28 anos, o fenomenal avançado argentino estará também a disputar a 28.ª decisão da sua carreira sénior - o correspondente a 23 finais, uma vez que em cinco ocasiões o troféu em causa (a Supertaça de Espanha) foi jogado a duas mãos. O número torna-se mais impressionante se se constatar que, até ao momento, Messi juntou 16 medalhas de campeão desta forma, deixando apenas fugir o triunfo em seis ocasiões, duas delas com a seleção argentina (uma Copa América perante o Brasil e a final do último Mundial, com a Alemanha) e as outras quatro no Barcelona, três delas tendo o Real Madrid como opositor (duas Taças do Rei e uma Supertaça espanhola)..E aquele que caminha a passos largos para se tornar o melhor futebolista da história não deixou os seus créditos por pés (e cabeça...) alheios, acrescentando à conquista coletiva um número impressionante de golos: 22 no total, com um bis a abrir (final do Mundial sub-20 perante a Nigéria) e outro a fechar (na última Taça do Rei frente ao Athletic Bilbao, em que assinou mais um lance para a história da modalidade)..Só para se ter uma noção destes números, nada como compará-los com os do grande rival Cristiano Ronaldo. O capitão da seleção portuguesa também não tem, propriamente, um currículo de se deitar fora: esteve em 21 partidas decisivas, a lutar por 18 troféus, mas ficou-se pelas 11 taças levantadas (12 se se levar em conta a final da Taça do Rei da época passada, decidida por Bale, em que não jogou por estar lesionado). Quanto a golos, CR somente celebrou nove..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN.