John Lennon: o homem que foi mais popular do que Cristo

Passam hoje 35 anos sobre a noite em que o ex-Beatle foi morto. Tinha 40 anos e estava de volta à música
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Adivinhação pura? Desejo sem fundamento? Ou apenas a aplicação da lógica tão cara aos circuitos musicais? Se calhar, uma mistura de tudo isto: sem os disparos fatais de Mark Chapman, a quem John Ono Lennon (nascido e batizado John Winston Lennon, em homenagem a Winston Churchill) tinha auto-grafado, horas antes, uma cópia do disco Double Fantasy, o antigo Beatle seria hoje um suave septuagenário (na verdade, iria já nos 75 anos).

Participaria episodicamente em ações promovidas pelos pacifistas, gravaria de forma reservada as suas novas canções e, de vez em quando, tomaria chá com James Paul McCartney, depois de o tempo se encarregar da reconciliação.

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Ou, no mínimo, da reaproximação de dois homens que saltaram juntos - e dependeram um do outro para esse passo de gigante - da "classe operária" britânica para o estatuto de cidadãos do mundo.

Poderiam até, por iniciativa de George Harrison e Ringo Starr, ter correspondido à expectativa crente de meio mundo, reunindo os Beatles. Com novas condições técnicas, sem pressões políticas nem ameaças, teriam provavelmente regressado ao palco, que abandonaram em 1966, remetendo-se em exclusivo à gravação de discos. Mas, como sabemos, imperou a lei da bala.

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