Fusão IPJ/IDP: Encontrados problemas financeiros graves

O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, afirmou hoje que foram encontrados problemas financeiros "graves" durante o processo de fusão do IPJ e do IDP.
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O governante, que falava em Braga à margem do ciclo de conferências organizado pelo Conselho Nacional da Juventude, explicou que a juventude "sairá beneficiada" da fusão do Instituto Português da Juventude (IPJ) com o Instituto do Desporto de Portugal, "através de mecanismos orçamentais".

Segundo Alexandre Mestre, a fusão de institutos possibilita a "alocação" de "dois milhões de euros" ao "mapa de pessoal a criar em função das reais necessidades e realidades".

O secretário de Estado que tutela a pasta da Juventude e do Desporto afirmou ainda que neste processo de fusão de institutos e extinção da Movijovem e da Fundação para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação (FDTI) foram encontrados "problemas graves".

"São sobretudo problemas de ordem financeira. Deparámo-nos com situações de défices muito grandes, de passivos bastante elevados, de ausência de procedimentos ao arrepio da lei", explicou.

Alexandre Mestre salientou, no entanto, a "paz social com que esta transição tem sido feita", garantindo que se vai "tentar acautelar todas as situações".

Segundo o responsável governamental pelo Desporto e pela Juventude em Portugal "há muito por pagar, muito compromisso não pago, situações a nível das pousadas de juventude que tem que ser acauteladas".

Quanto ao "prazo" para a finalização da fusão de institutos e extinção da Movijovem e da FDTI, Mestre adiantou o "primeiro trimestre de 2012" como data para o novo instituto (Instituto Português do Desporto e Juventude) estar a "funcionar em pleno".

"Já no final do ano temos a consolidação orçamental do IPJ e do IDP, sendo que ao longo deste mesmo período foram nomeadas duas comissões liquidatárias para a Movijovem e para a FDTI".

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