HP acaba ano com subida de lucros

No início deste mês chegavam notícias de Mark Hurd, CEO da Hewlett-Packard (HP), a principal empresa produtora de computadores pessoais e impressoras mundial, abandonava o cargo. Como consequência, as acções da HP desvalorizavam 13% em três dias, refere o jornal Expresso online.
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Hoje, as notícias são outras. Como avança a Lusa, depois do período de quebra no investimento financeiro que se seguiu à notícia da saída de Mark Hurd, os dados agora apresentados revelam que a HP acaba o terceiro trimestre fiscal deste ano com lucros de 11,4%, comparativamente com os dados de 2009.
Assim, a empresa fecha o ano de vendas com um total de receitas que ronda os 23,9 mil milhões de euros, um crescimento de 2,4 mil milhões em relação ao ano anterior.

Mark Hurd assumiu a direcção da HP em 2005, pouco depois da aquisição da rival Compaq, para substituir Carleton Fiorina, a até então presidente executiva. Como consequência desta mudança, a empresa registou um crescimento significativo de vendas, passando, como refere o Expresso, 'de 68 mil milhões para 83 mil milhões de euros de receitas, entre 2005 e 2009, a que correspondeu um aumento no lucro de 1894 milhões para 5613 milhões de euros no mesmo período'.

Hurd contribui, ainda, para a mudança de estratégia da empresa, apostando nos sectores do 'fornecimento de serviços e desenvolvimento de software'.

Um artigo citado pelo semanário revela ainda que os bons resultados apresentados por Mark Hurd eram explicados por quatro factores: O até à pouco CEO da empresa era secundado por Cathie Leslak, directora financeira da empresa e peça fundamental no corte de custos; os dados apresentados pelo índice Nasdaq, que reúne grande parte das empresas do sector tecnológico e que mostrava uma quebra generalizada das vendas destas empresas no momento em que as acções da HP perdiam valor, no início do mês; a venda das acções de Mark Hurd, no final de 2009 e em Maio deste ano, facto que contribuiu para a preocupação dos investidores no início de Agosto e para a consequente baixa do valor financeiro da empresa; por fim, o investimento da HP nas áreas de serviços, que têm vindo a registar um considerável crescimento.

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