Histórias infantis dão mote a exposição sobre ciência

O Pinóquio e o Lobo Mau são duas das personagens das histórias infantis que dão o mote a uma exposição interativa sobre ciência, sexta-feira passada inaugurada no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
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"Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias" parte do universo de Pinóquio, do Capuchinho Vermelho, mas também dos Três Porquinhos, da Alice no País das Maravilhas ou da Branca de Neve e os Sete Anões. Ao todo, são dez histórias infantis que servem de ponto de partida para a abordagem de questões ligadas à física, à química, à biologia, à engenharia ou à matemática.

A exposição, inaugurada na presença do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, abriu ao público no sábado e vai estar patente até agosto do próximo ano.

"Fomos às histórias infantis, a todo este imaginário buscar a ciência que lá existe, e fizemos uma exposição que não é só para as crianças, é mesmo para todos", assinalou, em declarações à agência Lusa, a diretora do Pavilhão do Conhecimento, Rosalia Vargas.

Na exposição, um Pinóquio articulado de madeira levanta o braço ou a perna, quando é puxado, para demonstrar a capacidade de aprendizagem do cérebro. Mas há também um Lobo Mau que, mesmo com olhos grandes, vê mal, não distingue as cores.

A história dos Três Porquinhos serve de pretexto para se falar da construção e da resistência dos edifícios.

Numa "floresta encantada" improvisam-se cheiros, sons e mudanças de estações.

A exposição foi produzida pelo Pavilhão do Conhecimento, com a colaboração do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do Instituto de Telecomunicações, do Instituto de Sistemas e Robótica, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, do Porto Interactive Center e do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

No meio da multidão, que "inundou" o Pavilhão do Conhecimento durante a inauguração, houve visitantes, sobretudo adultos, que questionaram a interatividade da exposição e comentaram: "Isto não faz nada, não se vê".

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