Grupo curdo reivindica atentado em Istambul que matou 11 pessoas

O grupo Falcões pela Liberdade do Curdistão disse que ataque foi uma vingança "às operações do exército turco" e que os turistas não devem ir para a Turquia
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O grupo curdo militante Falcões pela Liberdade do Curdistão (TAK na sigla em turco) reivindicou hoje o ataque no centro Istambul, com a explosão de um carro-bomba, que matou sete polícias e quatro civis na terça-feira.

O TAK - visto como um grupo dissidente do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em turco) - disse que o ataque foi uma vingança às operações do exército turco no sudeste curdo e alertou que os turistas estrangeiros não devem visitar a Turquia para sua própria segurança.

"A ação foi realizada para combater os ataques selvagens na República turca, em Nusaybin, Sirnak e em outros lugares", declarou o grupo, referindo-se às áreas do sudeste, onde o exército turco vinha a realizar operações contra os militantes curdos.

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Na mesma declaração, citada pela agência France Presse, o grupo deixou uma mensagem aos turistas que estão na Turquia ou que querem visitar o país: "Os estrangeiros não são o nosso alvo, mas a Turquia não é um país seguro".

O grupo descreveu o atentado em Istambul, na passada terça-feira, que provovou 11 mortos, como "uma ação de sacrifício".

O TAK já reivindicou mais dois ataques este ano, que mataram dezenas de pessoas em Ankara nos meses de fevereiro e março.

Acredita-se que os fundadores deste grupo são dissidentes do PKK, que lita há três décadas contra o estado turco, mas os seus métodos utilizados parecem ser ainda mais radicais do que os do grupo original.

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