Gabriel Sousa reconduzido como presidente executivo da Galp Gás Natural Distribuição

Lisboa, 15 mai 2019 (Lusa) -- Os acionistas da Galp Gás Natural Distribuição (GGND) reconduziram hoje Gabriel Sousa como presidente executivo da operadora para o triénio 2019-2021 e nomearam Carlos Costa Pina para a liderança do Conselho de Administração.
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No comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a GGND informa que Gabriel Sousa conta ainda na Comissão Executiva com Naohiro Hayakawa, no cargo de administrador financeiro (CFO na sigla em inglês), enquanto José Manuel Rodrigues Vieira será o diretor de operações (COO na sigla em inglês).

A empresa do universo da Galp Gas & Power detalha que, durante a assembleia-geral, realizada hoje, foram eleitos os órgãos sociais, entre os quais, o Conselho de Administração, que será composto por três membros executivos e cinco não executivos, sendo que a vice-presidente terá o estatuto de independente.

Para presidente do Conselho de Administração foi nomeado Carlos Manuel Costa Pina, antigo secretário de Estado do Tesouro e Finanças, que substitui no cargo Pedro Carmona de Oliveira Ricardo, e na vice-presidência foi reconduzida Maria Leonor Galo Pedrosa dos Santos Machado de Baptista Branco.

Daniel Bessa foi de novo eleito presidente do Conselho Fiscal, enquanto a consultora PricewaterhouseCoopers se mantém como revisor oficial de contas.

Os acionistas nomearam ainda Ana Paz Ferreira da Câmara Perestrelo de Oliveira como presidente da mesa da assembleia-geral, que conta com Rafael de Almeida Garrett Lucas Pires com secretário.

No comunicado enviado à CMVM pode ler-se que os acionistas aprovaram ainda o relatório e contas referente ao exercício de 2018, no qual os lucros recuaram 2,9% para os 29,5 milhões de euros, face ao ano anterior.

De acordo com o relatório e contas da GGND, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também registou um decréscimo, na ordem dos 0,9%, para 105,2 milhões de euros.

A atividade da empresa de energia resultou num volume de negócios de cerca de 172,7 milhões de euros, valor que significa uma diminuição de 6,1% face aos cerca de 184 milhões de euros registados em 2017. Este desempenho é justificado, sobretudo, pela redução das prestações de serviços relativos ao acesso à rede.

Os custos operacionais líquidos ascenderam a 67,5 milhões, situando-se 13,2% abaixo do verificado no período homólogo.

A operadora investiu, no ano passado, cerca de 26,2 milhões, dos quais, 73% tiveram como destino a vertente de desenvolvimento de negócio, que incluiu a expansão da rede de distribuição em 125 quilómetros.

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