"A presente transação, que consiste na aquisição da totalidade do capital do Grupo Elevo, a par de um aumento de capital e compra de créditos bancários, traduz-se num reforço significativo dos respetivos capitais próprios, com a consequente redução do endividamento, e ambiciona posicionar a Elevo como um importante player na área das infraestruturas, logística, energia e ambiente, tanto em Portugal como no mercado internacional, especialmente em África e na América Latina", lê-se no comunicado da Nacala..O grupo Elevo resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios, empresas de engenharia e construção, que iniciaram um processo de consolidação setorial implementado pelo fundo Vallis Construction Sector Consolidation Fund, em 2012..Em 2016, o grupo Elevo registou um volume de negócios de cerca de 450 milhões de euros, de acordo com a mesma fonte..Após vários meses de negociações, a Nacala concretiza agora a operação que envolve o fundo Vallis e um conjunto alargado de instituições financeiras, entre as quais se encontram os principais bancos portugueses.."É com grande satisfação que concluímos, com sucesso, a aquisição do grupo Elevo", sublinha o CEO da Nacala, Gilberto Rodrigues, antigo CEO da Mota-Engil África.."A Elevo enquadra-se no perfil de empresa que procurávamos adquirir, com uma atividade forte ao nível das infraestruturas, com diversificação geográfica assente em África e na América Latina, com qualidade técnica reconhecida, e no ponto de inflexão que os acionistas da Nacala Holdings podem potenciar, elevando a empresa para outros níveis de ambição", continua o gestor..Pedro Gonçalves, CEO da Vallis Consolidation Strategies e do grupo Elevo, referiu que "após uma profunda reestruturação das suas operações, em especial em Portugal, o grupo Elevo - beneficiando da dedicação e qualidade dos seus colaboradores - tem expandido com sucesso a sua atividade para um conjunto de novos mercados, com especial relevância para os Camarões, Bolívia e Zâmbia"..A Nacala Holdings é uma sociedade de direito luxemburguês, detida por Gilberto Rodrigues e Pedro Antelo, ex-CEO e ex-CFO da Mota-Engil África, respetivamente. A empresa dedica-se à gestão de participações no setor da engenharia e construção, com diversificação da sua carteira de investimentos através da detenção de ativos nos setores imobiliário, de energia e ambiente e de concessões de infraestruturas no continente europeu, em África e na América Latina.