Fraude de milhões dá suspensão de três dias

Esquema de técnico do Instituto de Emprego e Formação Profissional detetado em 2005 levou funcionário a abandonar centro de emprego. No dia seguinte, iniciou funções noutro em que terá atribuído de forma fraudulenta mais de 1,5 milhões de euros.
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"Um técnico superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que foi acusado este mês de 52 crimes de corrupção passiva e 17 de fraude na obtenção de subsídio no âmbito de uma fraude que lesou o Estado em pelo menos cinco milhões de euros, foi punido disciplinarmente em 2005, quando foi descoberto o esquema que mantinha, com três dias de suspensão", lê-se na edição do diário Público.

"Em dezembro de 2005, depois de uma auditoria ao seu trabalho ter culminado com a suspensão de três dias, o arguido deixou por iniciativa própria o Centro de Emprego de Penafiel, onde cometeu as irregularidades então detetadas, tendo no dia seguinte começado a trabalhar num outro centro de emprego, o de Lamego, onde é acusado de ter atribuído de forma fraudulenta mais de uma dúzia de apoios públicos, num valor que supera os 1,5 milhões de euros", indica aquele jornal.

"A informação faz parte de um volumoso processo judicial (...) no Departamento de Acção Penal do Porto. (...) o IEFP recusou-se a esclarecer se o funcionário em causa continua a trabalhar na instituição, de quantos processos disciplinares foi alvo e que penas lhe foram aplicadas", escreve o Público.

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