"Na semana passada, uma equipa do FMI liderada por Roberto Cardarelli teve reuniões produtivas em Buenos Aires com responsáveis do Ministério da Economia e do Banco Central da Argentina", indicou a organização em comunicado..Segundo o FMI, "foram alcançados progressos importantes para reforçar o programa económico da Argentina". .O FMI lembrou que pretende concluir as atuais negociações no prazo mais breve possível..Em meados de junho, foi alcançado um acordo para um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Argentina, terceira economia da América Latina, que se comprometeu a seguir um programa de ajustamento da economia destinado a restaurar a confiança dos mercados..Logo a seguir, Buenos Aires recebeu uma primeira prestação de 15 mil milhões de dólares, mas a crise financeira acentuou-se em agosto, com o peso em descida acentuada, o que levou as autoridades argentinas a pedirem ao FMI para acelerar o pagamento de mais verbas para financiar a sua política monetária. .O FMI deu o acordo de princípio mas pediu em contrapartida o reforço do programa económico de Buenos Aires, conversações que estão atualmente a decorrer..O Presidente de centro-direita, Mauricio Macri, anunciou no início de setembro novas medidas de austeridade, com o objetivo de atingir um equilíbrio orçamental em 2019, mas os indicadores económicos não são encorajadores..Este ano, é esperada uma recessão, com um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 1%. A inflação pode atingir 40%, segundo os institutos económicos privados..O peso argentino registou uma desvalorização de mais de 50% desde janeiro e a dívida do país atingiu mais de 300 mil milhões de dólares em 2017, cerca de 57% do PIB.