Félix faz disparar para quase 800 milhões de euros as compras do Atlético na era Simeone

Jovem português vai custar um total de 127,2 milhões de euros e é o mais caro da história dos colchoneros, seguido por Thomas Lemar (70 milhões). Apesar de gastar muito dinheiro em jogadores, o Atlético também recebe muito em transferências.
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João Félix tornou-se na compra mais cara da história centenária do Atlético Madrid, numa operação que custou aos cofres do clube um total de 127,2 milhões de euros, embora só 120 vão parar à conta do Benfica - seis milhões dizem respeito a juros de uma operação feita com uma financeira e 1,2 milhões serão pagos ao FC Porto devido ao mecanismo de solidariedade.

Este bolo total de 127,2 milhões de euros gastos na contratação do jovem avançado do Benfica, de 19 anos, fizeram disparar para quase 800 milhões de euros (são na realidade 794) o dinheiro gasto pelos colchoneros em contratações na era Diego Simeone - o técnico argentino está no comando da equipa desde janeiro de 2012.

Neste sete anos e meio com Diego Simeone a treinador, as contratações mais caras feitas pelo clube madrileno, além do recordista João Félix, foram o jovem avançado francês Thomas Lemar, pelo qual o clube pagou 70 milhões de euros ao Mónaco na época 2017/18 (por 70% do passe), Diego Costa, que custou 55 milhões quando regressou ao Atlético em 2017 oriundo do Chelsea, e a fechar o top 3 o espanhol Marcos Llorente, também contratado esta temporada com um custo de 40 milhões, proveniente do rival Real Madrid.

Logo a seguir surge um jogador que foi contratado a um clube português: o avançado colombiano Jackson Martínez, por quem o Atlético perdeu a cabeça e pagou 37,1 milhões de euros em 2015 ao FC Porto. Entre as transferências que implicaram mais custos estão ainda Vitolo (36 milhões ao Sevilha na temporada 2017/18), Antoine Griezmann (30 milhões à Real Sociedad em 2014/15), Kevin Gameiro (30 milhões ao Sevilha em 2016/17), Nico Gaitán (25 milhões ao Benfica em 2016/17) e Ferreira-Carrasco (24,7 milhões ao Mónaco em 2015/16).

Se é verdade que o Atlético de Madrid tem gasto muito dinheiro em reforços, a realidade é que a balança está muito equilibrada quando comparada com as vendas. E a iminente saída de Griezmann (vai pagar os 120 milhões de euros da cláusula de rescisão) vai permitir mesmo que as vendas sejam maiores do que as compras. Neste momento, em termos de vendas, e em igual período (desde que Simeone é treinador), os colchoneros embolsaram 713 milhões de euros. Com os 120 de Griezmann serão 833 milhões.

A transferência mais cara do clube até hoje foi a de Lucas Hernández para o Bayern Munique, na temporada passada, por 80 milhões de euros. E a segunda foi realizada esta semana, com a saída de Rodri para o Manchester City de Pep Guardiola por 70 milhões de euros.

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