A posição foi manifestada pela chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que, em comunicado, citado pela agência Efe, apelou para que o acordo alcançado sirva para acabar com um conflito armado que "infligiu um dano indescritível ao povo colombiano"..Segundo Ashton, as FARC "devem aproveitar o momento para assumir a responsabilidade e demonstrar a sua sinceridade, terminando com os ataques e as violações do direito humanitário internacional"..Para alta-representante da União Europeia, "a oportunidade de construir a paz e de dar segurança e prosperidade a todos os colombianos não deve ser desperdiçada"..Quase meio século depois da criação das FARC, o governo colombiano e a guerrilha vão iniciar, em outubro, negociações de paz em Oslo, depois de terem alcançado na terça-feira um acordo em que se comprometem acabar com o conflito armado..O designado "Acordo Geral para o Fim do Conflito" resulta de seis meses de conversações exploratórias em Havana e do acompanhamento dos governos de Cuba e Noruega, aos quais se somam Venezuela e Chile, na supervisão do processo de paz.