Ao longo dos anos, a relação entre os membros da família Jackson pode não ter sido a melhor, e Michael chegou mesmo a afirmar que o pai o espancava quando ele era uma criança. No entanto, em momentos de crise, a família tem-se mantido unida. Foi assim em 1993, quando o rei da pop foi acusado de pedofilia. Voltaria a ser assim em 2005, quando o músico foi julgado pelo mesmo crime. E após a morte do intérprete, na quinta-feira, os Jack-sons voltaram a reunir-se..Os pais e os irmãos da estrela encontram-se de momento reunidos no rancho da família, em Encino, nos arredores de Los Angeles, Califórnia (EUA), juntamente com o reverendo Jesse Jackson. A família está de momento a preparar o funeral da estrela, e também a retirar os objectos pessoais do falecido rei da pop da casa onde este residia, e que segundo a antiga ama dos seus filhos, Grace Rwaramba, pertencia à Nação do Islão..Desde o início da década, a relação de Michael Jackson com a Nação do Islão tem sido debatida pela imprensa norte-americana. A seita religiosa liderada por Louis Farrakhan, e fundada por Wallace Fard Muhammad, mistura fé islâmica e nacionalismo negro, e entre os seus membros célebres contaram-se nomes como Muhammed Ali ou Malcolm X, que foi uma das principais vozes do grupo antes de o abandonar e ser proscrito..De acordo com o Daily Mail, o dr. Thome Thome, amigo pessoal e agente de Michael Jackson é também um dos membros desta organização anti-semita, que seria responsável pela segurança pessoal do cantor, e, de acordo com Rwaramba, terá contratado a mais recente ama dos seus filhos. Contudo, o músico sempre negou qualquer relação com a instituição..Curiosamente, foi a ala armada da organização, a Fruit of Islam, que nos anos 80 foi responsável pela segurança do baptista Jesse Jackson, actual porta-voz da família, durante as suas campanhas presidenciais, em 1984 e 1988.