O DN dava conta de um duelo cujos pormenores serviriam um bom romance. Enfrentavam-se o tenente de cavalaria Solano de Almeida e o capitão de engenharia Beltrão (o ofendido). A notícia da véspera, "que reproduzimos depois de nos assegurarmos da sua absoluta veracidade", deu origem a uma reportagem ilustrada. O texto discute "o mistério impenetrável" de quem seriam as testemunhas dos duelistas e seguem-se parágrafos sobre as peripécias dos jornalistas na busca do local onde iria travar-se o duelo. A cena começa às 04.00 da madrugada. Finalmente, o repórter segue o cortejo de automóveis até uma quinta entre Casal Novo e Paiã. "Medidos os 15 passos e tirados à sorte os lugares, como é da praxe, os contendores foram colocar-se serenamente." É dada a voz de fogo e só uma das pistolas dispara. As armas são trocadas e ocorre nova avaria. À terceira, vê-se Solano de Almeida "cambaleare, depois de uma violenta contracção, deixar pender o braço direito, sem contudo largar da mão a pistola". O tenente de cavalaria sofrera ferimentos na mão direita. No hospital de S. José, amputaram-lhe as falanges de dois dedos. Mas o capitão Beltrão não ficara satisfeito. Anunciava-se novo duelo.