Justino Veiga, detido desde a noite de segunda-feira pela Polícia de Investigação Criminal (PIC), foi acusado terça-feira pelo Ministério Publico de quatro crimes, designadamente branqueamento de capitais, fraude fiscal, evasão fiscal e corrupção, que pediu também a sua prisão preventiva..No fim de cerca de duas horas de interrogatório, Justino Veiga, que era igualmente assessor do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Silva Gomes Cravid ficou acusado apenas do crime de corrupção, tendo sido libertado sob Termo de Identidade e Residência..Enquanto o arguido era interrogado pelo juiz, agentes do Ministério Publica e da Polícia de Investigação Criminal deslocaram-se a sua residência para efetuar busca e apreensão de valores em dinheiro, mas não encontraram qualquer valor em dinheiro. .Justino Veiga, professor da Universidade Lusíadas de São Tomé, foi detido na noite de segunda-feira quando dava aulas, na sequência de uma queixa-crime feita ao Ministério Publico pelo presidente do STJ, Silva Gomes Cravid..O presidente do Supremo Tribunal de Justiça acusou o arguido de tentativa de corrupção a dois magistrados judiciais, incluindo o próprio presidente do STJ para reabrir um processo referente a cervejeira Rosema, vendida há vários pelo estado são-tomense, depois de concurso público, ao empresário angolano Melo Xavier..A cervejeira acabou por ficar na posse de dois irmãos empresários são-tomenses, num processo que nos meios judiciais do país tem levantado muita polémica.