"Lula não é uma opção eleitoral, com o seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", escreveu Moro na rede social Twitter..O parlamentar eleito ficou conhecido pela atuação como juiz de primeira instância na Operação Lava Jato, que investigou crimes cometidos na Petrobras, prendeu empresários, políticos e funcionários públicos..Enquanto atuava como juiz, Moro condenou Lula da Silva e expediu um mandado de prisão contra o antigo presidente num processo sobre a posse de um apartamento de luxo que acabou anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o ex-juiz suspeito, ou seja, parcial para julgar e anulou todos os atos nos processos contra o ex-chefe de Estado..Graças à anulação destes processos, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) recuperou os seus direitos políticos e agora concorre contra Bolsonaro nas presidenciais, na segunda volta marcada para dia 30..O novo senador do estado do Paraná também teve divergências com Bolsonaro, com quem trabalhou como ministro da Justiça nos dois primeiros anos de Governo. Moro deixou o cargo acusando Bolsonaro de tentar interferir na polícia para favorecer familiares e aliados envolvidos em investigações de corrução, mas vinha nos últimos meses tentando uma reaproximação para conquistar votos do eleitorado conservador ligado ao chefe de Estado..O governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também declarou apoio a Bolsonaro nesta terça-feira. "Gratidão não se prescreve, rumo à vitória de Bolsonaro e vamos fazer do Rio de Janeiro a maior diferença do Brasil", disse Castro numa conferência de imprensa..De manhã, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, já tinha declarado apoio ao atual Presidente, que tenta a reeleição..Mais de 150 milhões de brasileiros devem escolher entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda volta da eleição presidencial, que ocorrerá em 30 de outubro.