EDP leva Bolsa ao máximo

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A Bolsa portuguesa bateu ontem um novo máximo em quatro anos, impulsionada pela valorização de 2,61% nas acções da EDP, que fecharam a 2,75 euros, o valor mais elevado desde Outubro de 2001.

O mercado está a reflectir a "guerra" accionista dentro da empresa de electricidade, depois de o BES ter anunciado a aquisição de uma participação de 2% e os espanhóis da Iberdrola, que controlam mais de 5% da concorrente, terem já declarado a intenção de reforçarem a sua participação (ver página 26).

Para além da EDP, uma mão-cheia de outros títulos atingiram novos máximos - a Portucel, que se prepara para investir 500 milhões de euros, na aquisição de uma nova máquina para Setúbal, atingiu um valor histórico de 1,95%; a Cimpor fechou a 4,73 euros, pela primeira vez desde Julho de 2001; a SAG cotou a 1,72 euros, o nível mais elevado desde Outubro de 2002 e a Semapa chegou a negociar a 7,05 euros, um recorde histórico.

A escalada altista do PSI-20, que fechou a 8774,37 pontos, o nível mais alto desde Junho de 2001, acabou por ser refreada pela quebra de 0,79% nas acções da Portugal Telecom e pela descida de 0,86% do BCP.

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