Já são conhecidos alguns candidatos europeus, disse o governante, salientando que alguns são suficientemente competentes para substituir Dominique Strauss-Kahn à frente do FMI. Os europeus são os maiores contribuintes, acrescentou Durão Barroso, considerando "natural" que os Estados membros da União Europeia apresentem uma candidatura à liderança do FMI. "Penso que é lógico que eles [os europeus] assumam este tipo de liderança", insistiu José Manuel Durão Barroso..Mesmo assim, o presidente da Comissão Europeia reconheceu que "a geografia não é o critério mais importante" para ser director-geral do FMI. Durão Barroso fez estas declarações durante a inauguração do novo edifício sede da Representação Permanente (embaixada) da Polónia junto das instituições europeias, em Bruxelas. Varsóvia assume durante o segundo semestre do corrente ano a presidência rotativa da União Europeia. A ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, parece ser a candidata europeia que recolhe mais apoios entre os 27, mas o ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, também afirmou estar interessado no cargo de director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI)..Os países europeus, que no seu conjunto detém mais de 30 por cento do capital do FMI, têm até agora conseguido sempre nomear um europeu para o lugar, mas o aumento do peso económico dos países emergentes faz com que estes também aspirem impor um candidato próprio. O francês Dominique Strauss-Kahn foi forçado a demitir-se da liderança do FMI, depois de ter sido acusado nos Estados Unidos de agressão sexual e de tentativa de violação.