O Ministério Público de Jacarta pediu ontem dois anos de prisão para o director da versão indonésia da Playboy. Erwin Arnada, 42 anos, é acusado de atentado ao pudor devido à publicação de conteúdos "indecentes" na primeira edição da revista naquele país. .O primeiro número de uma versão da revista muito suavizada em relação à sua congénere americana foi publicado a 7 de Abril de 2006 na Indonésia, provocando a ira dos islamitas. "A Playboy indonésia não publica fotografias de mulheres nuas", explicou Arnada no julgamento. Após a publicação da Playboy, radicais muçulmanos destruíram as instalações da revista enquanto queimavam vários exemplares. A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo: 88% dos seus 245 milhões de habitantes seguem a religião islâmica..A decisão do procurador foi tomada sob pressão de centenas de fundamentalistas islâmicos, que protestavam à porta do tribunal, exigindo uma pena severa para Arnada. Entre eles, Abu Bakar Bachir, o clérigo muçulmano preso em 2004 por alegado envolvimento nos atentados de Bali e libertado em Dezembro. HT Com agências